Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará. Sl. 91,1

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CRÔNICAS

Família do piseiro

Minha tia, uma mulher super divertida, tem duas filhas, uma de nove e outra de dois anos. Essas meninas são terríveis, brigam o dia inteiro.

Minha tia, que não agüenta muito fuzuê, corta logo uma vara enorme e grossa e deixa ali por perto. Quando as duas começam, ela pega a vara e, pronto, acabou a briga.

Como a mais nova é a mais terrível, chega perto da mãe, fazendo carinha de inocente e diz:

- Dicupa, mãe! Dicupa!

Eu não agüento ver aquilo, acho muita graça e até choro de tanto rir.

Às vezes sobra até para meu tio. A tia mete a vara em suas costas e ele

some, pernas pra que te quero. Junta a família toda naquele piseito, e eu fico de longe, morrendo de rir, como se estivesse num circo.

Ninguém agüenta ficar perto da pequenina que só nos faz rir. Ela fala demais e fala até o que não deve, daquele jeitinho de criança dengosa.

Dias atrás a mais velha estava brincando de bater no bumbum da sua mãe com o cinto, teve um momento em que ela bateu forte e doeu, a tia ficou muito brava e deu-lhe um tapa na coxa. A menina saiu resmungando:

- Eu também não vou brincar mais não!

A caçula estava perto, observando, e resolveu imitar a maninha. Olhe só no que deu: ela chegava perto da tia e dizia:

- Bate em mim, mãe, bate!

A tia deu um tapinha de leve só para ver o que ia acontecer. E a pequena saiu dizendo:

- Eu também não vou bincá mais não!

Foi muito engraçado, e todos ficamos rindo da maneira da pequena agir.

Daiane



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