Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará. Sl. 91,1

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Contrariando a história "Dois gigantes diferentes"

Numa manhã de sexta-feira, um gigante malvado acordou de muito bom humor, coisa incomum de acontecer.

Sorridente e alegre – para surpresa de todos – disse que iria ajudar todo mundo, daria casa e comida a quem não tivesse, faria festas para todos participarem e se divertirem a beça. Dizia também que adorava todo mundo e que ser gigante não era lá grande coisa, que preferia ser pequeno, como todos que ali viviam.

Todos queriam agradá-lo para que continuasse bonzinho e agisse como todo mundo. O gigante começou a gostar daquela forma como estava sendo tratado e continuou com todo esplendor, bem humorado e bondoso.

A notícia se espalhou por toda a cidade e chegou aos ouvidos de um forasteiro que viera à cidade só para humilhar a todos, principalmente o gigante, e começou a reclamar:

- Vocês são bobos, ficam agradando esse gigante de nada, que não tem inteligência suficiente para descobrir uma charada antiga que o povo conhece. Ele é um imbecil...

E começou a xingar e maltratar o gigante.

O povo se revoltou e começou a gritar, mas o gigante estava tranquilo e disse:

- Calma, meu povo, gente assim não é de nada, por isso peço-lhe que faça a tua charada.

- Então ouça e responda: o que é o que é que passa dentro da água e não se molha? Quero ver se você é inteligente o bastante para me responder.

Toda a população começou a rir do jovem se achava muito sabido, porque todo mundo sabia a resposta, inclusive o gigante que respondeu prontamente:

- É a sombra.

Desapontado, o jovem que se dizia sábio, colocou a mochila nas costas, percebeu que o burro e mal humorado ali era ele, pegou a estrada e nunca mais atormentou ninguém.

O gigante continuou bonzinho e bem humorado e viveu feliz para sempre na sua cidade ajudando todo mundo.

Emilly


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