Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará. Sl. 91,1

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CRÔNICAS


Indo para o mundo

Um dia Márcio estava em casa cuidando de sua filha para que a esposa lavasse a roupa.

Bianca tinha mais ou menos um ano e meio, ela era baixinha, bundudinha, coisinha mais linda do mundo! E o pai, coruja, fazia tudo para ela.

Então, depois de muito brincar, eles acabaram brigando, vejam só! Bianca ficou muito brava, pegou uma sacola e saiu, rebolando, dizendo:

- Também agora eu vou embora pro mundo.

O pai, muito faceiro, querendo saber o que a filha faria, disse:

- Vá embora pro mundo, não vai fazer falta, quero só ver onde é o seu mundo.

Ouvindo aquilo, Bianca começou a chorar e foi embora, pegou o caminho e atravessou a ponte, a cada passo que dava, olhava para trás para ver se o pai não iria pega-la.

De longe Márcio observava e quase morria de rir. A mãe, vendo aquela cena, falou:

- Vai buscar a Bianca, Márcio, coitadinha da menina!!!

Bianca seguia o caminho, olhava para trás e nada do pai. Chegou então na casa de seu tio em prantos e o tio, todo piedoso, perguntou:

- Que foi? Por que você está chorando?

- O pai me mandou embora pro mundo – disse Bianca toda chorosa.

O tio ficou morrendo de pena e a levou para a casa da avó que era defronte. A avó ficou muito admirada ao saber que seu filho fizera aquilo com a coitadinha da menina, então gritou:

- Márcio, vem buscar a Bianca agora!

Alguns minutos depois Macio chegava.

- Ué, Bianca, aqui que é o seu mundo?

Bianca nem respondeu de tão feliz que ficou porque seu pai fora buscá-la.

Os dois então se abraçaram, pediram desculpas um para o outro, e,toda sorridente, subiu nas costas do pai e foram para casa.


Emily



CRÔNICAS

Família do piseiro

Minha tia, uma mulher super divertida, tem duas filhas, uma de nove e outra de dois anos. Essas meninas são terríveis, brigam o dia inteiro.

Minha tia, que não agüenta muito fuzuê, corta logo uma vara enorme e grossa e deixa ali por perto. Quando as duas começam, ela pega a vara e, pronto, acabou a briga.

Como a mais nova é a mais terrível, chega perto da mãe, fazendo carinha de inocente e diz:

- Dicupa, mãe! Dicupa!

Eu não agüento ver aquilo, acho muita graça e até choro de tanto rir.

Às vezes sobra até para meu tio. A tia mete a vara em suas costas e ele

some, pernas pra que te quero. Junta a família toda naquele piseito, e eu fico de longe, morrendo de rir, como se estivesse num circo.

Ninguém agüenta ficar perto da pequenina que só nos faz rir. Ela fala demais e fala até o que não deve, daquele jeitinho de criança dengosa.

Dias atrás a mais velha estava brincando de bater no bumbum da sua mãe com o cinto, teve um momento em que ela bateu forte e doeu, a tia ficou muito brava e deu-lhe um tapa na coxa. A menina saiu resmungando:

- Eu também não vou brincar mais não!

A caçula estava perto, observando, e resolveu imitar a maninha. Olhe só no que deu: ela chegava perto da tia e dizia:

- Bate em mim, mãe, bate!

A tia deu um tapinha de leve só para ver o que ia acontecer. E a pequena saiu dizendo:

- Eu também não vou bincá mais não!

Foi muito engraçado, e todos ficamos rindo da maneira da pequena agir.

Daiane



CONTOS DA VOVÓ

Ida sem volta



Clemente morava em Minas Gerais, com sua mãe Hermina e seus irmãos Isaulina e Maria.

Quando tinha seus 15 anos foi morar em São Paulo, para trabalhar para um japonês. Trabalhou muito, juntou dinheiro e mandou seu primo, Geraldo, buscar sua mãe e suas irmãs, para morarem com ele na vila Queiroz.

Clemente tinha passado na prova do exército, mas a mãe não permitiu que ele servisse, pois já tinham perdido o pai.

Depois disso, ele foi para uma fazenda trabalhar com sua mãe e sua irmã Maria, mas o trabalho não deu certo. Resolveram, então, mudar para a cidade de Marília, lá sua mãe e sua irmã conseguiram trabalhar com empregadas domésticas e Clemente foi trabalhar na Usina Paredão, em Oriente, cidade vizinha. Todo fim de semana ele ia visitar sua mãe e sua irmã Maria, em Marília.

O tempo passou e as visitas diminuíram a ponto de Clemente não ir mais visitá-las. Sua mãe ficou muito preocupada e resolveu ir à Usina, onde ele trabalhava, para saber o que estava acontecendo. Quando ela chegou lá, recebeu a noticia de que ele fora passear na casa da tia Isaulina, no Paraná. Porém nunca chegou lá. Clemente acabou desaparecendo.

Já tem 50 anos que ele desapareceu e ninguém tem noticia dele até hoje.


Daiane

CONTOS DA VOVÓ

O rapaz, o demônio e a cachaça

Era uma vez um rapaz que acreditava muito em Deus e era perseguido pelo demônio que lhe pedia para matar seu pai e sua irmã, mas ele dizia sempre:

- Não. Acredito muito em Deus e não vou fazer isso com minha família.

Mas o demônio continuava a pedir. Até que um dia ele se cansou de pedir, e fez com que o rapaz se embriagasse:

-Beber não dá nada.

E foi para o boteco, bebeu muita cachaça e foi embora para casa bêbado. Chegando lá matou o seu pai e bateu em sua irmã cumprindo assim o que queria o demônio.

Rosângela

CONTOS DA VOVÓ

Mula-sem-cabeça

Um homem se casou com uma mulher que virava mula-sem-cabeça nas noites de lua cheia.

Numa noite de lua cheia a mulher sumiu, seu esposo ficou muito preocupado e foi procurá-la na mata. Lá, deu de cara com outra mula-sem-cabeça que queria pegá-lo, ele correu e bateu na sua mulher que tinha virado mula-sem-cabeça também. O homem montou nas suas costas e ela correu até chegar perto de um tronco caído onde parou e mandou o homem descer. Ele se enfiou debaixo do tronco caído, a outra mula-sem-cabeça chegou e as duas começaram a brigar.

Brigaram muito e a uma mula-sem-cabeça foi embora deixando a outra ferida. Era a esposa que mandou o homem sair debaixo do tronco e montar em suas costas. Eles foram para casa e o homem cuidou das feridas dela.

Conta a lenda que toda noite de lua cheia a mula-sem-cabeça aparece para assustar as pessoas.


Miguel.

CONTOS DA VOVÓ

Joãozinho



Numa manhã de segunda-feira a professora chegou na sala e falou para a turma:


- Amanhã quero que cada um de vocês traga perguntas para eu responder. O aluno que trouxer uma pergunta que eu conseguir responder ganhará dez pontos.


Na sala de aula havia um menino muito simples e humilde. Seu nome era Joãozinho e todos gostavam de tirar sarro da cara dele.


No caminho para sua casa, Joãozinho passava por uma matinha. Nesse dia ele escutou um juriti piando: tuti, tuti. Ele, então, anotou no seu caderno: MATI TUTI.


Mais à frente, passando por uma ponte, viu uns patinhos nadando, e escreveu no caderno: PONTE PATO.


Já quase chegando em sua casa passou um calango e enfiou-se num buraco, ele escreveu: SERPENTE NO BURACO.


No dia seguinte, na escola, os alunos fizeram suas perguntas à professora que acertou todas. Chegou a vez de Joãozinho e ele perguntou:


- O que é o que é: passei em MATI TUTI, passei em PONTE PATO, mais à frente SERPENTE NO BURACO?


A professora pensou, pensou, mas não soube responder o que era.


- O que é Joãozinho?


Ele respondeu?


- Mati tuti é uma mata que tem uma juriti piando tuti, tuti. Ponte pato é uma ponte sobre um rio onde tinha uns patinhos nadando, e serpente no buraco é um calango que enfio num buraco.


Todos ficaram admirados porque um menino simples e humilde foi o único que ganhou dez.

 
Rodrigo

CONTOS DA VOVÓ

A onça pintada

Pedro era um trabalhador braçal e, um certo dia, encontrou um filhote de onça perdido. Pegou-o para criar e toda vez que ia para a roça, levava consigo a oncinha que se tornara seu bichinho de estimação.

Enquanto trabalhava, a oncinha ficava deitada ao lado de uma árvore, numa grande sombra.

Os dias foram passando e aquela oncinha virou uma enorme onça pintada, e, como sempre a onça acompanhou Pedro até a roça.

O sol estava muito quente e Pedro sentiu sede e foi tomar a água que estava em uma garrafa deixada perto da onça, ela viu um corte sangrando na perna de Pedro e devorou seu dono.

MORAL DA HISTORIA -Nunca se pode criar um animal selvagem em casa, pois você pode servir de alimento para ele.

Lucas Luan

CONTOS DA VOVÓ

A onça e o veado

Num belo dia uma onça resolveu construir uma casa. Pegou sua foice, achou um lugarzinho fora da mata e começou a roçar; roçou até meio-dia, depois foi embora para voltar no dia seguinte.

Bem próximo dali, um veado também resolveu construir uma casa. Pegou sua enxada, achou um lugar já roçado e começou a carpir. Parou à tardinha para voltar no dia seguinte, depois do almoço.

No outro dia bem cedo, a onça chegou ao trabalho e, para sua surpresa o terreno estava limpinho, então disse:

- Deus me ajudou e carpiu pra mim. E começou a juntar madeira para fazer a casa e voltaria no outro dia cedo.

Logo depois chegou o veado e disse:

- Deus me ajudou, juntou madeira pra mim. E foi fazendo a estrutura da casa. Terminaria no outro dia.

No dia seguinte a onça chegou e disse:

- Deus me ajudou, ele fez a estrutura da casa pra mim. E foi fazendo o telhado, no outro dia limparia sua casa e já mudaria.

O veado vai chegando e de longe diz:

- Deus me ajudou, ele terminou a casa pra mim. Então limparia e mudaria no outro dia bem cedo.

No outro dia bem cedo a onça chegou com sua mudança, viu que a casa já estava limpa e colocou suas coisas lá. O veado chegou logo depois, os dois começaram a brigar dizendo que a casa era de um só, mas se acertaram e ficaram os dois na casa. Eles precisavam de comida, combinaram que um dia a onça caçaria e no outro, o veado.

A onça saiu para caçar primeiro e voltou com veado morto. O veado ficou morrendo de medo.

Quando saiu para caçar, voltou com uma onça morta. A onça também ficou com muito medo do veado. No dia seguinte, saiu para caçar e não voltou mais. O veado, preocupado com sua vida, disse:

- Sabe de uma coisa: vou fugir antes que eu morra na mão dessa onça.


Flávia































terça-feira, 23 de agosto de 2011

Contrariando a história "Dois gigantes diferentes"

Numa manhã de sexta-feira, um gigante malvado acordou de muito bom humor, coisa incomum de acontecer.

Sorridente e alegre – para surpresa de todos – disse que iria ajudar todo mundo, daria casa e comida a quem não tivesse, faria festas para todos participarem e se divertirem a beça. Dizia também que adorava todo mundo e que ser gigante não era lá grande coisa, que preferia ser pequeno, como todos que ali viviam.

Todos queriam agradá-lo para que continuasse bonzinho e agisse como todo mundo. O gigante começou a gostar daquela forma como estava sendo tratado e continuou com todo esplendor, bem humorado e bondoso.

A notícia se espalhou por toda a cidade e chegou aos ouvidos de um forasteiro que viera à cidade só para humilhar a todos, principalmente o gigante, e começou a reclamar:

- Vocês são bobos, ficam agradando esse gigante de nada, que não tem inteligência suficiente para descobrir uma charada antiga que o povo conhece. Ele é um imbecil...

E começou a xingar e maltratar o gigante.

O povo se revoltou e começou a gritar, mas o gigante estava tranquilo e disse:

- Calma, meu povo, gente assim não é de nada, por isso peço-lhe que faça a tua charada.

- Então ouça e responda: o que é o que é que passa dentro da água e não se molha? Quero ver se você é inteligente o bastante para me responder.

Toda a população começou a rir do jovem se achava muito sabido, porque todo mundo sabia a resposta, inclusive o gigante que respondeu prontamente:

- É a sombra.

Desapontado, o jovem que se dizia sábio, colocou a mochila nas costas, percebeu que o burro e mal humorado ali era ele, pegou a estrada e nunca mais atormentou ninguém.

O gigante continuou bonzinho e bem humorado e viveu feliz para sempre na sua cidade ajudando todo mundo.

Emilly


Contrariando a história de "João e o pé de feijão"

João era um menino muito malvado, apesar de sua família ser pobre e humilde.

Um dia sua mãe mandou-o ir até a cidade vender a única vaca que restava para comprar comida. Lá se foi João puxando a vaquinha.

Lá chegando, encontrou um homem que perguntou:

- Aonde você vai com essa vaca?

- Eu vou vendê-la.

- Dou três grãos de feijão por ela, aceita?

- E mais R$ 1.000,00? – perguntou João, sorrindo.

- Não, somente os grãos.

- Esses feijões são mágicos para valer tanto?

- Sim, são mágicos.

Então João trocou a vaca pelos três grãos de feijão. Chegou em casa, contou para a mãe que ficou muito triste pela troca absurda que o filho fizera, mas o aconselhou a plantar os grãos.

Assim ele fez. Os feijões brotaram instantaneamente e começaram a crescer muito. Cresceram tanto que João pode subir no pé e lá no topo, já bem alto, havia um castelo de um gigante bondoso e rico.

João entrou no castelo, tudo era muito grande e ele parecia uma formiguinha, ficou impressionado com tudo, principalmente com o gigante quando o viu. O gigante o pegou-o carinhosamente e João gritava por socorro, pois tinha medo. O gigante conseguiu tranquilizá-lo e se tornaram amigos, pois ele vivia sozinho e nunca tivera um amigo de verdade.

O gigante tinha uma pata que botava ovos de ouro, então deu a João cinco ovos para levar para casar e nunca mais passar necessidade. João foi embora feliz da vida e não percebeu que uma pessoa o seguia.

Ao chegar em casa, contou o acontecido para a mãe, nisso a pessoa que o seguia arrombou a porta e matou João e a mãe ficando com os ovos de ouro.

Rodrigo

Contrariando a história da "Cinderela"

Cinderela perdeu sua mãe ainda criança, como seu pai não queria ficar sozinho, arrumou uma mulher muito gente boa, que tinha duas filhas super legais.

Cinderela era uma garota muito ruim, não gostava de fazer nada para ninguém, não se importava com as amigas e vivia sozinha.

Quando sua madrasta foi morar definitivamente com seu pai e levou suas filhas, Cinderela ficou muito brava e não quis dividir o quarto com as irmãs, também não fazia o serviço da casa, deixava tudo para as irmãs.

Certo dia, o rei resolveu fazer três noites de baile para arrumar uma moça para casar com seu filho solteirão. Cinderela e as irmãs ficaram animadíssimas com a notícia e foram preparar suas roupas para o baile. Cinderela, como era muito malvada, disse para as irmãs que elas só iriam ao baile se arrumassem o seu quarto todinho, do jeito que ela queria e passassem seu vestido. Mais que depressa, as meninas arrumaram todo o quarto de Cinderela, deixando-o exatamente como ela queria e passaram seu vestido, só depois é que foram se arrumar para irem ao baile.

Na primeira noite, o príncipe estava ansioso para ver todas as moças e se encantou com Cinderela, chamou-a para dançar e não deixou mais, passou o baile todo dançando apenas com Cinderela, todas as moças sentiram raiva e inveja por não dançarem com o príncipe.

No dia seguinte, Cinderela disse às irmãs que elas só iriam ao baile se faxinassem toda a casa, como elas desejavam muito ir, iniciaram a faxina imediatamente, dividiram os serviços e rapidamente terminaram. Arrumaram-se e foram ao baile.

Ao ver Cinderela chegar, o príncipe foi logo ao seu encontro, tirando-a para dançar, e para tristeza das moças, os dois dançaram o baile todo e não se separaram.

No terceiro e último dia de baile, Cinderela deu um serviço mais leve para as irmãs, pediu apenas que a vestisse e a arrumassem para a festa. Assim fizeram, arrumaram-na e depois se arrumaram também na esperança de que o príncipe olhasse para elas.

Que nada! O príncipe só tinha olhos para Cinderela, pois estava apaixonado.

Pouco tempo depois, o príncipe e Cinderela se casaram e Cinderela começou a colocar as asinhas de fora, então não viviam muito bem, pois o príncipe viu que ela não era tão encantadora como aparentava e viveram infelizes por muito tempo...

Daiane

Contrariando a fábula "O burro e o lobo"

Um lobo estava andando pela floresta quando percebeu que um burro o observava por detrás de um arbusto.
Sabendo que o burro queria acertar-lhe com um forte coice, pensou no seguinte plano:
- Vou fingir que estou com um espinho na pata e pedir para o burro tirar para mim, quando ele se distrair, dou-lhe um sopapo e fujo.
Fingiu que estava machucado e o burro foi ao seu socorro, quando o burro se distraiu, o lobo deu-lhe um sopapo que o pobrezinho caiu longe, e enquanto se levantava para ver o que acontecera, o lobo sumiu.

Quem qeur sempre se dar bem, um dia acaba se dando mal.

Camila


Contrariando a história "a Bela e a Fera"

Numa cidade do interior morava uma linda e doce moça com o nome de Bela. Bela ia todos  os dias, pela manhã, distribuir e enfeitar a cidade com flores de diversas cores. Ela era a moça mais linda da cidade.
Bela enfeitava todas as casas exceto a de um senhor muito estranho que só andava de roupas pretas, era muito misterioso e ela morria de medo dele.
Esse homem havia recebido uma maldição e para quebrá-la deveria matar uma linda moça, retirar seu coração e comê-lo, assim tornaria um lindo homem novamente.
Mesmo com medo, Bela queria cuidar da casa dele também e resolveu pedir sua permissão para entrar e cuidar da casa. Bateu palmas e nada de aparecer ninguém, o portão estava apenas encostado e ela entrou. Plantou flores por todo o jardim e enfeitou a casa que ficara lindíssima.
Estava quase terminando quando o proprietário chegou, percebeu que as árvores estavam enfeitadas e repleta de pássaros de todas as cores. 
Ele ficou furioso, partiu para cima da moça e matou-a com várias facadas, pois andava sempre armado a espera da bela moça, arranco o copração de Bela e comeu-o. No mesmo instante, as flores secaram e os pássaros voaram. Ele a enterrou no fundo do quintal e plantou sobre o túmulo as flores sujas de sangue.
Para continuar vivo, jovem e bonito ele mata, a cada 20 anos, uma linda jovem e come o seu coração.  

Valéria