Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará. Sl. 91,1

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Histórias de vida - EMEF Irineu Antônio Dresch


É sempre assim que começa

              Minha história de vida começa como de todo mundo. Minha mãe tinha 16 anos de idade e morava em Tauá no Ceará, gostava de sair, ir a festa e foi numa festa que ela conheceu um homem que disse ser solteiro,  começaram a conversar, namoraram e logo se casaram.
            Com dezoito anos ela ficou grávida de meu irmão Rodrigo e, nessa época, papai estava desempregado. As coisas ficaram difíceis, graças a Deus ela recebia doações dos e da família. Dois anos depois minha mãe teve outro filho, que sou eu, e a situação foi piorando cada vez mais pelo mesmo motivo: meu pai desempregado.
 Quando eu completei um ano de idade fui batizado igreja Católica de nossa cidade, nisso minha madrinha já morava em Ji-Paraná, ela só foi para o Ceará para me batizar.
               Eu ainda era criança quando meu pai resolveu vir para Rondônia ver se as coisas melhoravam, ele veio na frente, conseguiu emprego e logo mamãe veio para perto dele. Aqui chegando fomos diretos para a casa de minha madrinha, ela nos recebeu muito bem e hospedou toda a família em sua casa, pois meu pai trabalhava longe e só veria a família de dois em dois meses.
             Depois de um tempo, meus pais resolveram alugar uma casa para morarmos. Eu brincava muito com meus primos e passeava bastante com minha madrinha.
              Com seis anos comecei a estudar na escola  Celso Rocco, logo fiz novos amigos,  estudei lá por três anos. Quando completei dez anos, converti-me em uma Igreja  Evangélica. 
            Eu e meu irmão já estávamos rapazes quando meus pais resolveram trabalhar de caseiros no sítio de um amigo de minha madrinha, a princípio achei que seria ruim, mas me enganei. Gostei muito do trabalho, mas não tinha a igreja que eu congregava, então comecei a participar de outra que havia ali.
             Comecei a estudar na escola Irineu Antônio Dresch, onde estudo até hoje.
Passado um tempo, minha mãe começou a se desentender com meu pai e decidiram se separar, foi muito ruim não ver meu pai, pois brincávamos muito até mesmo quando tirávamos leite de madrugada, pescávamos todas as tardes, buscávamos as vacas no pasto e muito mais.      
       Voltamos para Ji-Paraná. Minha mãe trabalha em um restaurante japonês com cozinheira, meu irmão conseguiu um trabalho em uma fazenda perto de Mato Grosso, uma vez por mês ele vem nos ver.
Eu estou estudando, pretendo terminar e ingressar na faculdade.
             Sou Ygor, tenho dezesseis anos e essa é minha história.

3 comentários:

  1. Parabéns pela história. Boa sorte na continuidade dos estudos.

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  2. Parabéns Ygor, pela sua história.Apesar de você não ter o total apoio de sua família, pai, irmão,mas você continua determinado alcançar os seus objetivos escolares.Lembra-se:
    Largar a escola é como pular de um trem antes de chegar ao seu destino. O trem pode ser desconfortável e os passageiros talvez não sejam simpáticos. Mas, se você pular do trem, com certeza não chegará ao seu destino e é provável que se machuque gravemente.
    É isso aí Ygor, boa sorte nessa sua caminhada.

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  3. Parabéns Ygor, a sua história começou difícil, mas você superou e espero que consiga continuar seus estudos. Boa sorte.

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