Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará. Sl. 91,1

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Antioxidante: a pipoca contém mais que muitas frutas



Telespectador come pipoca enquanto assiste TV (Foto: AFP)Telespectador come pipoca enquanto assiste Foto: AFP)
Trocar uma fruta por uma porção de pipoca na hora do lanche pode ser uma opção não só saborosa, mas também mais saudável -- pelo menos é o que diz uma pesquisa da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicada neste domingo (25).
Um grupo de estudiosos descobriu que o petisco preferido dos cinéfilos contém mais polifenois -- substâncias químicas antioxidantes -- do que algumas frutas e legumes.
Os antioxidantes, bastante presentes em frutas e hortaliças, são responsáveis por diminuir a presença dos radicais livres no organismo, causadores do envelhecimento e de várias doenças como câncer e Alzheimer. Não por acaso, os alimentos que possuem essas substâncias são chamados de "funcionais".


"A pipoca tem apenas 4% de água em média, enquanto que os polifenois são diluídos nos 90% de água que compõe muitas frutas e verduras”.Joe Vinson, autor da pesquisa e pioneiro na análise de componentes saudáveis no chocolate, nozes e de outros alimentos comuns, explica que esses antioxidantes estão mais concentrados na pipoca pela sua pouca concentração de água, já que os polifenóis são diluídos no líquido.
A lógica é a mesma para frutas secas como a uva passa, por exemplo. Como a casca da uva também é fonte de polifenois, quanto menos água tiver, maior será a concentração da substância antioxidante.
'Santa casquinha'
É na casquinha da pipoca que estão os polifenois e as fibras. Justamente a parte que costuma ser descartada para evitar que se enrosquem entre os dentes, afirma Vinson.
"Essas cascas merecem mais respeito. Elas são as pepitas de ouro da nutrição.", brinca o pesquisador.
Ele explica que a pipoca é um alimento composto de 100% de grãos integrais, enquanto outros que recebem a mesma denominação muitas vezes têm grãos diluídos a outros ingredientes.
"Enquanto uma porção de pipoca irá fornecer mais do que 70% da ingestão diária de grão integral, na média geral, apenas metade das pessoas consome uma porção de grãos integrais por dia, e a pipoca poderia preencher essa lacuna de uma forma muito agradável”.
Tanto entusiasmo, no entanto, não exclui ressalvas por parte do pesquisador. Segundo ele, a pipoca só se torna um alimento saudável se for feita do jeito tradicional, em uma panela ou pipoqueira na qual os grãos explodem no ar, sem muito óleo e sal. As versões de microondas e as amanteigadas, como as vendidas nos cinemas, não são recomendadas.
“A pipoca feita na pipoqueira tem o menor número de calorias, é claro”, disse Vinson. Enquanto a de microondas tem o dobro de calorias e, se você a cozinhar com o óleo de cozinha, este também tem o dobro de calorias das que são feitas na pipoqueira”.
Cuidados com as calorias
A ressalva calórica parte também do endocrinologista João César Castro Soares, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
"Apesar de a pipoca ser rica em polifenois, ela tem mais calorias do que frutas e legumes”.
Por isso, o ideal é evitar exageros com a nova informação e se ater a, no máximo, duas xícaras de pipoca por dia, já que apesar de ser fonte de fibra, a pipoca também é um carboidrato, explica.
“Para manter o peso, um adulto tem que consumir, em média, 30 calorias por peso. Isto é, uma pessoa de 60 quilos tem que consumir, no máximo, 1.800 calorias por dia".
Uma xícara de pipoca de panela tem, em média, 70 calorias.
Para Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Saúde e Nutrição, a notícia é boa para os amantes da pipoca. Entretanto, é mais saudável levar em conta a dieta consumida diariamente do que um alimento específico. Ou seja, não adianta querer comer mais pipoca por causa dos polifenóis se relacioná-la a um cardápio ruim.
"Não tem como comparar a pipoca com os legumes e verduras que trazem muito mais benefícios como vitaminas, minerais, mais líquidos e outras substâncias antioxidantes como o betacaroteno e o licopeno, que ajudam a prevenir uma série de doenças como a câncer no aparelho reprodutivo. Essa combinação tem várias substâncias que agem em órgãos específicos do corpo.”

Retirado do site do G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Histórias de vida - EMEF Irineu Antônio Dresch







Vida Simples, vida alegre

Meu nome é Jaqueline, tenho 14 anos. Minha mãe, Suzana, nasceu no Paraná e com cinco anos veio para Rondônia. Morou na cidade de Ji-Paraná e cursou até a sétima série, com quinze anos teve que parar de estudar para morar no sítio, trabalhou muito na roça. Lá conheceu um rapaz, chamado Irineu, que a pediu em namoro, eles eram vizinhos. Com 19 anos mamãe se casou, logo depois de dois anos, ela teve seu primeiro filho, Guilherme, e cinco anos mais tarde, eu nasci.

Eu era uma fofura, linda, parecia uma boneca, mal parava nos braços de minha mãe, de tanto que as pessoas queriam me pegar. Comecei a andar com 11 meses, mamei no peito até um ano, já era um pouco sapequinha, meu irmão e eu de vez em quando aprontávamos e, algumas vezes, apanhávamos também.

Em torno de três anos e meio, meu pai faleceu de hepatite, nesse período quem consolava minha mãe era meu irmão que tinha apenas oito anos. Eu era muito novinha, nem sabia direito o que estava acontecendo, nem me lembro do rosto do meu pai. Com a morte dele, minha mãe ia para o trabalho sozinha, de moto.
 
Minha mãe caiu muitos tombos de moto nessas idas e vindas da escola onde ela trabalhava, às vezes a moto estragava e ela tinha que levá-la na oficina para arrumar, e foi nessa oficina que ela conheceu o Ari, eles começaram a namorar e depois de algum tempo se casaram.

Foi tão legal, quando o Ari começou a morar junto com a gente, nos divertíamos muito, ele ajudava a minha mãe, cuidava de mim e do Guilherme. Foi e continua sendo um pai pra mim.

Durante o tempo que eu não estudava, Guilherme e eu brincávamos bastante, de bola, esconde-esconde, pega-pega, de subir em árvores, principalmente nos pés de manga e de seriguela. Quando íamos ao pé de seriguela, às vezes comíamos as folhas, era gostoso comê-las, tinha o mesmo gosto dos frutos. Na maioria das vezes que brincávamos juntos, brigávamos por coisas inúteis, brigas de irmão, um dizia que o outro estava trapaceando, que não sabia perder, etc. A mamãe brigava conosco sempre que fazíamos isso.

Comecei a estudar com sete anos, na escola Irineu Antônio Dresch, foi tão legal! Conheci novos amigos e, na hora do recreio brincávamos de pega-pega, pique no alto, conversávamos sobre várias coisas...

Quando chegava em casa, contava as horas para ir à escola novamente, em casa eu tinha que me divertir sozinha, pois meu irmão estudava à tarde e eu de manhã, jogava bola sozinha, desenhava, entre outras coisas, me sentia solitária.

Em 2007 minha mãe se casou com o Ari, eles já moravam juntos, eu tinha nove anos e fui daminha de honra do casamento deles.

Minha infância foi muito alegre e divertida, entre os sete e os dez anos fui daminha umas sete vezes, fui e sou uma aluna exemplar, gostava muito de jogar bola, apesar de não ser muito boa, gostava de escutar música e de sair. Aos sábados, à tarde, Guilherme e eu íamos à igreja estudar catequese, era legal. Já nos domingos íamos para a casa dos meus avós de criação, voltava pra casa cansada de tanto brincar com meus priminhos.

Minha adolescência está sendo muito divertida, algumas coisas que eu gostava antes, hoje já não gosto mais, como jogar futebol, prefiro jogar vôlei, antes eu era um pouco sensível, agora se me provocam eu também provoco, sei ser educada, mas se for preciso sei ser brava. Detesto que me chamem por apelidos ou façam piadinhas de mal gosto a meu respeito, muitas pessoas não sabem, mas eu odeio que me chamem de pequenininha, nem que façam piadinhas por causa do meu tamanho, eu até dou risadas, mas não gosto, não gosto mesmo! Eu sou pequena, com muito orgulho, mas nem por isso gosto dos apelidos ou piadinhas que me fazem, odeio!

Em casa, ajudo a minha mãe e, às vezes, penso em ser como ela, pois ela é uma pessoa que eu admiro muito, que batalhou muito para ter o que tem hoje. Estou me valorizando mais na hora de sair, gosto de ir a festas, ver os meus amigos, fazer as pessoas rirem...
 
Com 13 anos, sofri um acidente de carro, estava indo para a catequese, lá no Capelaço, e peguei carona com meu tio, no caminho o carro perdeu o controle e subiu no barranco. O carro estava em alta velocidade e todos estavam sem cinto de segurança, mas graças a Deus nada de grave aconteceu, só eu que perdi um dente, mas estou fazendo tratamento para recuperá-lo. Quem estava no carro era meu tio, minha tia, a filha deles de um ano e meio e eu.

Agradeço a DEUS pela vida simples e super alegre que tenho, aos colegas, amigos e à minha linda família.
J.F.C.





Histórias de vida - EMEF Irineu Antônio Dresch


É sempre assim que começa

              Minha história de vida começa como de todo mundo. Minha mãe tinha 16 anos de idade e morava em Tauá no Ceará, gostava de sair, ir a festa e foi numa festa que ela conheceu um homem que disse ser solteiro,  começaram a conversar, namoraram e logo se casaram.
            Com dezoito anos ela ficou grávida de meu irmão Rodrigo e, nessa época, papai estava desempregado. As coisas ficaram difíceis, graças a Deus ela recebia doações dos e da família. Dois anos depois minha mãe teve outro filho, que sou eu, e a situação foi piorando cada vez mais pelo mesmo motivo: meu pai desempregado.
 Quando eu completei um ano de idade fui batizado igreja Católica de nossa cidade, nisso minha madrinha já morava em Ji-Paraná, ela só foi para o Ceará para me batizar.
               Eu ainda era criança quando meu pai resolveu vir para Rondônia ver se as coisas melhoravam, ele veio na frente, conseguiu emprego e logo mamãe veio para perto dele. Aqui chegando fomos diretos para a casa de minha madrinha, ela nos recebeu muito bem e hospedou toda a família em sua casa, pois meu pai trabalhava longe e só veria a família de dois em dois meses.
             Depois de um tempo, meus pais resolveram alugar uma casa para morarmos. Eu brincava muito com meus primos e passeava bastante com minha madrinha.
              Com seis anos comecei a estudar na escola  Celso Rocco, logo fiz novos amigos,  estudei lá por três anos. Quando completei dez anos, converti-me em uma Igreja  Evangélica. 
            Eu e meu irmão já estávamos rapazes quando meus pais resolveram trabalhar de caseiros no sítio de um amigo de minha madrinha, a princípio achei que seria ruim, mas me enganei. Gostei muito do trabalho, mas não tinha a igreja que eu congregava, então comecei a participar de outra que havia ali.
             Comecei a estudar na escola Irineu Antônio Dresch, onde estudo até hoje.
Passado um tempo, minha mãe começou a se desentender com meu pai e decidiram se separar, foi muito ruim não ver meu pai, pois brincávamos muito até mesmo quando tirávamos leite de madrugada, pescávamos todas as tardes, buscávamos as vacas no pasto e muito mais.      
       Voltamos para Ji-Paraná. Minha mãe trabalha em um restaurante japonês com cozinheira, meu irmão conseguiu um trabalho em uma fazenda perto de Mato Grosso, uma vez por mês ele vem nos ver.
Eu estou estudando, pretendo terminar e ingressar na faculdade.
             Sou Ygor, tenho dezesseis anos e essa é minha história.

Histórias de vida - EMEF Irineu Antônio Dresch

Minhas tristezas e alegrias.

              Meu pai se chama José, nasceu no dia 30 de Junho de 1967, no Paraná, minha mãe, Dimarina, nasceu no dia 05 de Janeiro de 1972, no Mato Grosso.
              Foi aqui em Ji-Paraná Rondônia que eles se conheceram e casaram. Dessa união nasceram três filhas: Márcia, Solange  e eu. Nasci no dia 13 de Março de 1998, hoje estou com 14 anos.
              Meus pais falam que eu era muito arteira. Eu gosto muito de cuidar de animais, uma vez fui pegar um pintinho no chão e a galinha arranhou meu rosto todo. Outra arte foi muito perigosa, pois quando eu tinha cinco anos fui brigar com um menino por causa de rapa de arroz. Estava com uma sandália alta de minha mãe, o menino me empurrou e bati a cabeça na quina da área, fez um corte bem na minha nuca. Morávamos longe da cidade, para estancar aquele sangue que descia, minha mãe passou pó de café e fomos para Nova Colina. Acho que depois desse acontecido, fiquei meio doidinha.
Alguns meses depois, entrei dentro dum buraco de cerca, onde fiquei imprensada, pois era muito estreito. Nessa mesma época, quase matei uma menina e minha irmã, pois derrubei um tanque em cima delas, a menina ficou imprensada debaixo do tanque, por sorte minha mãe e meu pai estavam trabalhando perto da casa, correram assustados com os gritos e conseguiram tirar o tanque de cima delas.
Mudei várias vezes de casa, com sete anos entrei na escola Irineu Antônio Dresch. Na quarta série, mudei para o colégio São Gabriel. Morava na linha 74. Depois de um ano, meu pai pediu as contas da fazenda onde trabalhava e mudamos novamente para a linha 102. Fui estudar na escola Irineu Dresch, onde estudo até hoje. Gosto muito de estudar nessa escola.
No dia 16 de Julho de 2010, minha mãe fez uma festa de aniversário para minha irmã mais velha que completara 15 anos, foi muito divertido. Depois de nove meses e oito dias, foi o aniversário de 15 anos da minha irmã do meio, esse foi um dia muito especial na minha vida, pois foi nesse dia que conheci uma pessoa muito especial, com quem sonho até hoje em reencontrar.
O Natal de 2011, passei na casa dos meus parentes, no Prainha. Minha tia fez um almoço muito bom, mas o que eu não gostei foi que tinha quiabo e salada de repolho, pois detesto isso. Depois fomos comer carne assada, não gosto muito de carne, e adoro torta de maçã. Gosto muito de desenhar, pois tenho algumas habilidades para isso. E é assim minha história de vida.

V.G.S.

Histórias de vida - EMEF Irineu Antônio Dresch



Menina esperta

Nasci dia 30/04/96, quando nasci, minha mãe tinha 33 anos e meu pai 39. Eles se conhecem desde criança porque são primos.
Apaixonaram-se na adolescência, começaram a namorar escondido dos meus avós, depois assumiram o namoro e se casaram. Tiveram quatro filhos, eu  sou a quarta filha, eles queriam apenas três filhos, não planejavam ter mais um e sim de operar para não ter mais filhos, marcaram a cirurgia e uns dias antes da cirurgia, mamãe começou a sentir enjoo e quando foi ver ela estava grávida de mim.
Na gravidez, eu fui cuidada com todo carinho e mais ainda quando nasci. Quando era criança quem cuidava de mim era minha irmã, tanto que a chamava de mamãe, a minha mãe cuidava da casa e ela de mim, mas ela se casou, e foi morar perto da minha casa, eu ficava mais na casa dela do que na minha.
Quando meus dentes começaram a cair, eu não deixava ninguém ver e muito menos arrancar, só meu irmão mais velho. Eu brigava muito com meu irmão mais novo.
Fui à escola pela primeira vez com seis anos. Fiz o pré-escolar numa escola que tinha perto da minha casa, a professora se chamava Juliana. Com sete anos fui para a 1ª série com a professora Cida. Eu gostava muito dela, foi nesse ano que conheci minhas amigas que são como irmãs para mim, gosto muito delas. Estudei na escola Celso Augusto Rocco onde fazia muitas coisas legais, estudei lá até a 4ª série, no último dia de aula foi muito triste porque eu não queria sair de lá, acostumei com os alunos, professores, zeladora e cozinheiras.
Na 5ª série fui para a escola Silvio Michelluzi,  lá foi difícil para me acostumar com as novas amizades, professores...  nada era igual ao Celso Rocco, estudei naquela escola até o 8º ano, reprovei e vim para essa escola que estou até hoje.
Minha primeira menstruação foi assim: eu estava na casa de uma amiga e conversávamos muito sobre esse tema. Resolvemos ir ao mercado, fui à seção do pet shop e aquele cheiro de ração me enjoo muito, fui ao banheiro, pois estava passando mal. Sentia cólicas, mas não sabia por que. Nem passava pela minha cabeça que poderia ser a primeira menstruação.
Como estava passando mal, levaram-me à farmácia. Lá fui medicada e voltei para casa, conversei com minha mãe e ela perguntou o que eu estava sentindo, contei a ela que me explicou que era a menstruação, eu tinha 14 anos.
Dei o meu primeiro beijo ainda quando estudava na escola no Silvio Michelluzi, tinha 12 anos, minha amiga ficou insistindo para eu ficar com o garoto, enrolei muito para isso não acontecer, sentia medo e vergonha, mas foi inevitável e muito bom. Depois da primeira vez perdi o medo e a vergonha e comecei a namorar ele mesmo, Mateus é seu nome. Depois terminamos e conheci outras pessoas e tive outros namorados.
Hoje tenho 16 anos, sou muito feliz. Tenho um namorado que amo muito. Ele diz que também me ama. Sou muito feliz com ele, apesar das invejas, ciúmes e fofocas. Porém quando amamos nada e ninguém separa. Estamos namorando há dez meses, já terminamos duas ou três vezes por causa de ciúmes e fofocas, mas não conseguimos ficar nem um mês separados e voltamos.
Minha família quase toda já sabe que namoro, só faltam meus pais. Tenho  muitas inimigas, em compensação muitos amigos que considero irmãos. Saio quase todos os finais de semana com minha irmã ou minhas amigas. Eu fui e sou muito feliz por viver assim. 
V.R.


Histórias de vida - EMEF Irineu Antônio Dresch


Boa Infância

            Hoje no dia 02-10-2012, estou aqui para relatar pouco da historia de minha vida. Dois anos depois que meus pais se casaram, tiveram meu irmão Fábio, depois de 11 anos eu nasci, linda e cheia de vida, um ano depois minha teve minha irmã Josiane.
Meu pai chama-se Nilson, minha mãe, Sidnéia, eu sou Aline, tenho 14 anos, nasci dia 11-10-1998. Eu sempre gostei de brincar principalmente de esconde-esconde e pega-pega, quando era criança, era muito arteira. Lembro-me de um dia ter pegado a rede de dormir e colocado um punho no prego e o outro na máquina de costura, sentei numa ponta e a minha irmã na outra, a máquina de costura caiu no pé da minha irmã e, no baque, quebrou. Neste dia meu pai estava para Colatina-ES visitando seus parentes, quando ele recebeu a notícia ficou todo apavorado, queria até vir embora, mas minha mãe disse que ela já estava bem.
Quando eu tinha 10 anos, fiquei agarrada numa cerca elétrica, isso aconteceu porque eu e minha amiga Natalha estávamos brincando de futebol e a bola atravessou a cerca que estava ligada, mas eu não sabia, pois o dono do sítio havia dito que só tinha choque até a ponte, depois da ponte não tinha choque, entretanto não era verdade e eu fique grudada na cerca até desligarem e me soltarem, meus pais ficaram com medo de ter acontecido algo de grave, mas graças a Deus não foi nada, apenas um susto.
            Hoje, com 14 anos, vejo minhas fotos e fico pensando como eu era diferente, eu me lembro de quando estudava na 5º série, eu fiz tanta raiva na minha professora, pois ela não gostava que as meninas passassem batom forte, pois ainda éramos crianças e para pirraçar, eu e minhas amigas passávamos bem forte. Quanta bobeira!
Hoje estou no 9º ano, gosto de todos que estão ao meu lado. Eu admiro minha mãe e meu pai por que eles são vitoriosos, nas minhas horas vagas gosto de ficar com pessoas que eu gosto e ouvir músicas, esse ano talvez seja o último ano nesta escola, porque vou para o Ensino Médio. Pretendo passar direto, sem recuperação e seguir a vida em frente.

A.A.L.K.